Geopolítica das Américas

A corrida espacial latino-americana entrou em uma fase inédita. Entre acordos internacionais, investimentos privados, novos centros de lançamento e tecnologias emergentes, América do Sul e Caribe começam a se posicionar como um dos tabuleiros mais promissores — e mais complexos — do setor aeroespacial global.

Foguete prestes a ser lançado de uma base costeira, representando a disputa entre Alcântara e Kourou pelo mercado espacial sul-americano

Ao olharmos para o mapa das grandes transições mundiais, vemos a América do Sul no centro das atenções globais. O continente apresenta três tesouros que mudam o tabuleiro internacional: o lítio, o cobre e o nióbio.

O continente americano guarda parte das maiores reservas de água doce do planeta. Por trás dessa aparente abundância, vê-se crescer a cada ano disputas silenciosas, movimentos políticos e mercados emergentes focados na água.

As operações da CIA moldaram silenciosamente a estrutura política, econômica e militar da América do Sul ao longo de décadas.

A série Narcos transformou a Colômbia em um ícone global do drama criminal, mas, ao mesmo tempo, ofuscou algo muito mais profundo e decisivo: a estrutura real do poder político na Colômbia

A geopolítica do século XXI ganhou novas linhas de separação, agora desenhadas por chips, algoritmos e antenas de telecomunicação. A chamada “Nova Guerra Fria” tecnológica destila-se de Washington a Pequim e chega, com força, ao coração da América Latina. Neste cenário, decisões técnicas e econômicas transformam-se rapidamente em escolhas estratégicas para o futuro das nações.

Nas últimas décadas, o termo nearshoring ganhou força nas discussões sobre economia internacional e reorganização produtiva. Mas, afinal, o que significa esse conceito e por que ele impacta tanto as economias das Américas?

O encontro marcado para novembro, em Santa Marta, Colômbia, entre a União Europeia (UE) e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), será mais do que uma agenda protocolar.

Mais que um problema policial, estamos diante de uma disputa por território, economia e poder. Governos, empresas, sociedade civil e plataformas de tecnologia passam a integrar um mesmo campo de batalha.

Nos últimos anos, temos observado a crise venezuelana ampliar seus tentáculos para além das fronteiras do país.

A recente movimentação militar dos Estados Unidos no Caribe, diante do governo de Nicolás Maduro, não é apenas mais um capítulo da relação tensa entre Washington e Caracas.

A Cúpula das Américas volta ao centro do debate hemisférico em dezembro de 2025, prometendo mais do que discursos diplomáticos: tensões explícitas, divisões políticas profundas e redefinições estratégicas entre as potências do continente.

Sempre acreditamos que, para entender de verdade o que move a economia e o cotidiano dos países americanos, é preciso olhar além das manchetes.

Análise aprofundada sobre o papel da América Latina na nova ordem multipolar. Descubra os desafios e oportunidades estratégicas que moldarão o futuro geopolítico da região no cenário global.

Análise profunda da opinião pública continental em relação ao Brasil. Descubra como a percepção internacional impacta a política externa brasileira e as perspectivas futuras nas relações diplomáticas.

Mais do que uma simples redução tarifária, o acordo representa um fortalecimento do multilateralismo e uma resposta estratégica ao crescente protecionismo global.

O corredor logístico vai ligar o centro-oeste brasileiro ao Oceano Pacífico, abrindo novas portas para o comércio internacional.

A análise desse cenário é fundamental não apenas para compreender a realidade venezuelana, mas para refletir sobre os rumos da geopolítica das Américas. Afinal, a paz mundial e a convivência entre nações passam, necessariamente, pelo respeito à soberania e pela rejeição à intervenção externa

é um território de contrastes e riquezas que fascina pesquisadores, viajantes e investidores. Com aproximadamente 42 milhões de km² e cerca de 1 bilhão de habitantes, a América se destaca não apenas por sua diversidade geográfica, mas também por sua complexidade cultural, histórica e econômica.