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Diferenças entre Argentina e Brasil no Custo de Vida em 2025



Comparativo visual entre custo de vida na Argentina e Brasil em 2025
Comparativo visual entre custo de vida na Argentina e Brasil em 2025

Introdução


Em tempos de instabilidade econômica e busca por melhores condições de vida, muitos brasileiros voltam seus olhos para a Argentina. Mas afinal, é mais barato viver do outro lado da fronteira? Este artigo analisa criticamente as principais diferenças entre Argentina e Brasil no custo de vida em 2025, com base em dados atualizados, experiências de residentes e indicadores oficiais.


1. Moradia: um dos fatores mais pesados no orçamento A moradia é um dos custos mais relevantes ao comparar países. Em 2025, segundo dados do Numbeo e do site Expatistan, alugar um apartamento de um quarto em regiões centrais custa:

  • Brasil: R$ 2.200 a R$ 3.500 (dependendo da cidade)

  • Argentina: ARS 350.000 a ARS 500.000, equivalente a R$ 1.800 a R$ 2.400 no câmbio paralelo ("blue")


Além disso, os encargos como água, luz, gás e internet também são, em geral, mais baratos na Argentina.

Segundo dados do INDEC (Instituto Nacional de Estadísticas y Censos da Argentina), o subsídio estatal sobre os serviços públicos reduz significativamente os custos mensais para os moradores (INDEC, 2025).

Conclusão: A Argentina apresenta vantagens no custo de moradia, especialmente para quem possui renda em reais ou dólares.


2. Alimentação e supermercado: o peso da inflação argentina A inflação argentina segue elevada (estimada em 135% ao ano), o que afeta diretamente os preços dos alimentos. Por outro lado, a desvalorização do peso frente ao real favorece estrangeiros.


Cesta Básica (valores médios mensais por adulto):

  • Brasil: R$ 850 (Dieese, 2025)

  • Argentina: R$ 1.200 a R$ 1.400 (convertido)


Refeição simples em restaurante:

  • Brasil: R$ 35 a R$ 50

  • Argentina: R$ 25 a R$ 40


Conclusão: Comer fora ainda é mais barato na Argentina, mas o supermercado pode pesar, especialmente para residentes permanentes sem renda externa.


3. Transporte: sistema subsidiado x custo elevado


Transporte público mensal:

  • Brasil: R$ 250 a R$ 350 (em capitais)

  • Argentina: R$ 80 a R$ 150 (subsidiado pelo governo federal)


Gasolina (litro):

  • Brasil: R$ 6,90 (ANP, 2025)

  • Argentina: equivalente a R$ 5,70 (YPF, 2025)

"O transporte na Argentina continua entre os mais baratos do continente, graças aos subsídios estatais que se mantêm apesar do ajuste fiscal" (LA NACION, 2025).

Conclusão: Vantagem clara para a Argentina no quesito mobilidade urbana.


4. Saúde e educação: a importância da gratuidade Ambos os países oferecem saúde pública gratuita, mas com diferenças de qualidade e acesso.

  • Brasil: Sistema Único de Saúde (SUS), gratuito, mas com filas e estrutura desigual.

  • Argentina: Sistema público aberto também para estrangeiros, com destaque para a rede em Buenos Aires.


Na educação superior:

  • Universidades públicas gratuitas e reconhecidas em ambos os países.

  • Argentina atrai estudantes estrangeiros, inclusive brasileiros, para instituições como a UBA (Universidad de Buenos Aires).


Conclusão: A Argentina se mostra atraente também pela gratuidade real e ampla da educação superior.


5. Qualidade de vida: fatores culturais e sociais O custo de vida não se resume a números. A experiência de viver envolve acesso à cultura, segurança e bem-estar.

  • Argentina: Estilo de vida mais europeu, vida noturna ativa, sistema de saúde e educação funcionais, mas com instabilidade econômica.

  • Brasil: Maior diversidade cultural, clima tropical, regiões com alto custo (Sudeste) e outras mais acessíveis (Nordeste, interior).


Conclusão: A escolha entre um país e outro depende também de expectativas pessoais e estilo de vida.


Morar na Argentina pode ser uma alternativa economicamente vantajosa para brasileiros, especialmente para quem possui renda em moeda estrangeira. No entanto, é fundamental considerar a instabilidade econômica, a inflação e os desafios de adaptação cultural. O blog Bom dia América segue acompanhando essas tendências para trazer informações seguras e atualizadas.

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Referências:


BRASIL. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Preço médio da gasolina por estado. Disponível em: https://www.gov.br/anp. Acesso em: 12 jun. 2025.

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Cesta básica nacional – 2025. Disponível em: https://www.dieese.org.br. Acesso em: 12 jun. 2025.

INDEC – Instituto Nacional de Estadísticas y Censos (Argentina). Indicadores de preços ao consumidor e tarifas públicas. Buenos Aires, 2025. Disponível em: https://www.indec.gob.ar. Acesso em: 12 jun. 2025.

LA NACION. Transporte público se mantém barato apesar do ajuste fiscal. La Nación, Buenos Aires, 4 jan. 2025. Disponível em: https://www.lanacion.com.ar. Acesso em: 12 jun. 2025.

NUMBEO. Cost of living comparison between Brazil and Argentina. Disponível em: https://www.numbeo.com/cost-of-living. Acesso em: 12 jun. 2025.

UBER. Expatistan – Cost of Living Index. Comparativo entre cidades da América do Sul, 2025. Disponível em: https://www.expatistan.com. Acesso em: 12 jun. 2025.

YPF – Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina). Preço dos combustíveis na Argentina. Disponível em: https://www.ypf.com. Acesso em: 12 jun. 2025.

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