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Liderança e Autoridade: Lições de O Diabo Veste Prada

Miranda Priestly, diretora exigente da revista de moda, observa Andy Sachs em seu primeiro dia de trabalho, simbolizando liderança autoritária e pressão no ambiente corporativo
Miranda Priestly, diretora exigente da revista de moda, observa Andy Sachs em seu primeiro dia de trabalho, simbolizando liderança autoritária e pressão no ambiente corporativo

Este artigo aprofundado apresenta uma análise crítica e atualizada sobre os aspectos de liderança e autoridade no filme O Diabo Veste Prada, com foco em lições aplicáveis ao mundo dos negócios, gestão de pessoas e desenvolvimento de carreira.


🌟 Introdução: muito além da moda


O Diabo Veste Prada é mais do que uma comédia dramática sobre o universo fashion. Por meio da figura imponente de Miranda Priestly (Meryl Streep) e da jornada de transformação de Andy Sachs (Anne Hathaway), o filme oferece insights valiosos sobre poder, influência e estilos de liderança em contextos altamente competitivos pt.wikipedia.org+1writingbros.com+1.


1. Tipos de poder e suas dinâmicas


Segundo a teoria de French & Raven (1959) e Hughes et al. (1993), Miranda exerce poder legítimo, atribuído à sua posição, poder especialista, pela expertise em moda, e poder coercivo, baseado no controle e na pressão que impõe sites.psu.edu. Essa tríade molda sua autoridade inquestionável, controlando o ambiente ao seu redor.


2. Alta exigência: disciplina e padrões de excelência


A postura rígida de Miranda evidencia:

  • Disciplina extrema: pontualidade, foco absoluto e nada de distrações — como na famosa cena do encontro com Andy workingal.com.

  • Padrões de excelência: nada menos que o melhor é aceito — uma única falha em uma coleção de moda e tudo é revisitado .

Se aplicada com equilíbrio, essa abordagem pode impulsionar resultados excepcionais.


3. Inteligência situacional e adaptabilidade


Miranda não apenas transita com segurança pela indústria da moda, mas também antecipa movimentos, tendências e pressupondo-se ao contexto — uma habilidade crucial na liderança em ambientes VUCA linkedin.com+4mmharms.home.blog+4sites.psu.edu+4.


4. Comunicação assertiva (às vezes demasiada)


A maneira firme e direta com que Miranda expõe suas demandas e repõe prioridades é eficaz por reduzir ambiguidades. Porém, o preço emocional pago pelos colaboradores pode ser alto — um ponto que será abordado adiante.


5. A importância do mentoring — à sua maneira


O papel de Nigel (Stanley Tucci) na orientação de Andy mostra que, mesmo sob líderes rigorosos, o mentoring (mesmo informal) pode ser essencial — Nigel combina empatia e diplomacia para orientar ✔️en.wikipedia.org+6ere.net+6newyorker.com+6.


6. Os custos da ausência de empatia


A liderança de Miranda carece de preocupação com bem-estar, vida pessoal ou desenvolvimento emocional da equipe, configurando um ambiente frio e de constante ameaça — um exemplo do estilo “authority-compliance” pt.wikipedia.org.


7. Efeitos do ambiente tóxico


A alta rotatividade, o medo sistemático e a destruição do espírito colaborativo são consequências visíveis de um estilo autoritário extremo — sem construção de segurança psicológica .


8. Crescimento profissional x custos pessoais


Andy cresce profissionalmente — ganha conhecimento, autonomia e reconhecimento — mas perde equilíbrio emocional, amizades e seu relacionamento com o pai . A mensagem é clara: sucesso a qualquer custo tem seu preço.


9. Etapas da relação líder-subordinado


O desenvolvimento da relação entre Miranda e Andy segue o modelo LMX (Leader-Member Exchange): começa distante e frio, evolui para confiança mútua e resulta em visão e reconhecimento por parte de Miranda ere.netsites.psu.edu.


10. Liderança feminina e expectativas de empatia


Meryl Streep sugeriu incorporar a “monólogo do suéter cerúleo” para revelar a pressão interna de uma mulher em posição de autoridade — equilibrando percepção pública e exigências profissionais newyorker.com+2vanityfair.com+2linkedin.com+2.


11. Reflexões éticas e de governança


Hoje, estilos autoritários são questionados e muitas organizações valorizam liderança colaborativa, empática e inclusiva — pautas alinhadas com governança geral e ESG .


12. Lições práticas para liderar com equilíbrio

Princípio

Aplicação

Clareza e exigência

Estabeleça padrões ambiciosos, mas justos

Comunicação aberta

Seja direto, mas sem amedrontar

Mentoria ativa

Invista em desenvolvimento, não apenas produtividade

Empatia estratégica

Combine metas com cuidado humano

Autocuidado e limites

Incentive equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Modelagem de comportamento

Demonstre respeito para inspirar a equipe


Produtos que complementam o tema


Seguem sugestões práticas que aprofundam a discussão sobre liderança e gestão com base nas lições do filme:

Essentialism – Greg McKeown: esse best‑seller da Amazon ensina a focar no que realmente importa — habilidade essencial quando se define rigor e prioridades.

The Coaching Habit – Michael Bungay Stanier: traz abordagens acessíveis para líderes aprenderem a mentorar com maior empatia e eficiência.

Curso online de Liderança Humanizada (Hotmart): infoproduto ideal para líderes que desejam desenvolver inteligência emocional e inspirar equipes sem recorrer ao medo.



Miranda Priestly explicando a importância da moda à Andy Sachs.
Miranda Priestly explicando a importância da moda à Andy Sachs.

Links externos recomendados:


Referências:


  1. FRENCH, John R. P.; RAVEN, Bertram. The bases of social power. In: CARTWRIGHT, Dorwin (Ed.). Studies in social power. Ann Arbor: Institute for Social Research, 1959. p. 150-167.

  2. HUGHES, Richard L.; GINNETT, Robert C.; CURPHY, Gordon J. Leadership: enhancing the lessons of experience. 6. ed. Boston: Irwin McGraw-Hill, 1993.

  3. MC KEOWN, Greg. Essentialism: the disciplined pursuit of less. New York: Crown Business, 2014.

  4. STANIER, Michael Bungay. The coaching habit: say less, ask more & change the way you lead forever. Toronto: Box of Crayons Press, 2016.

  5. NORTHOUSE, Peter Guy. Leadership: theory and practice. 8. ed. Los Angeles: Sage Publications, 2019.

  6. STREEP, Meryl. Entrevista sobre o papel de Miranda Priestly e liderança feminina. Vanity Fair, 27 jul. 2016. Disponível em: https://www.vanityfair.com/hollywood/2016/07/meryl-streep-anna-wintour-devil-wears-prada. Acesso em: 27 jun. 2025.

  7. MORAES, Amanda. 5 lições de liderança com Miranda Priestly. LinkedIn Pulse, 2023. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/5-management-lessons-from-devil-wears-pradas-miranda-priestly. Acesso em: 27 jun. 2025.

  8. HARMS, M. M. Bad leadership in The Devil Wears Prada. MM Harms Blog, 2019. Disponível em: https://mmharms.home.blog/2019/06/05/bad-leadership-in-the-devil-wears-prada. Acesso em: 27 jun. 2025.

  9. DEVIL WEARS PRADA. Direção: David Frankel. Produção: Wendy Finerman. Roteiro: Aline Brosh McKenna. Estados Unidos: 20th Century Fox, 2006. 1 vídeo (109 min), son., color.

 
 
 

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