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Google sai do armário: Try-On Virtual com IA revoluciona o varejo



O futuro das compras já começou – e é virtual


Imagine poder experimentar roupas sem sair de casa, apenas com a câmera do seu celular. Isso não é mais ficção científica: é o novo recurso de try-on virtual com inteligência artificial lançado pelo Google. A ferramenta foi anunciada oficialmente para o público nos EUA e já começa a movimentar o comércio eletrônico global.


O que é o try-on virtual com IA do Google?


O recurso de try-on virtual usa modelos realistas gerados por IA para simular como roupas ficariam em diferentes tipos de corpos. Segundo o próprio Google, a ferramenta é alimentada por tecnologia de visão computacional avançada e redes neurais profundas, capazes de recriar detalhes como caimento, textura e ajuste da peça — tudo isso com base em uma única foto do(a) usuário(a).


> “Nosso objetivo é tornar as compras online mais humanas e menos frustrantes”, afirma Danielle Buckley, diretora de produto do Google Shopping. (GOOGLE, 2024)




A aplicação já está disponível nos EUA em marcas como Anthropologie, Everlane, H&M e LOFT, e permite visualizar a roupa em diversos tipos de corpos, variando em tons de pele, tamanhos e formatos.


Democratização da moda ou vigilância disfarçada?


Se por um lado o recurso promove inclusividade e acessibilidade, por outro levanta debates sobre privacidade, padronização estética e uso de dados biométricos. Afinal, estamos entregando nossa imagem para sistemas de IA sem total controle sobre o uso posterior.


Quais os riscos?


Armazenamento de imagens pessoais


Treinamento de algoritmos sem consentimento específico


Construção de padrões de consumo baseados em aparência física



Segundo a pesquisadora Shalini Kantayya (2022), “as tecnologias de IA aplicadas à imagem corporal podem reforçar vieses e perpetuar estereótipos, especialmente se não forem construídas com diversidade desde o início.”


Como funciona tecnicamente o try-on virtual?


A base dessa tecnologia está na chamada modelo difusional generativa (como a usada pelo Google DeepMind), combinada com técnicas de reconstrução 3D.


Passos:


1. O(a) usuário(a) envia uma imagem ou seleciona um modelo base.



2. O algoritmo detecta pontos-chave do corpo.



3. A roupa é renderizada com mapeamento de textura, caimento e iluminação realista.



4. A imagem final é entregue em segundos.




A IA é treinada com milhões de imagens de roupas e corpos reais, com aprendizado contínuo para melhorar os ajustes e o realismo das simulações.


O impacto no varejo das Américas


A aplicação da IA no provador virtual impacta diretamente o setor varejista em toda a América Latina e América do Norte:


Redução de devoluções: um dos maiores problemas do e-commerce de moda.


Aumento da taxa de conversão: consumidores compram com mais segurança.


Inclusão de corpos reais: quebra de padrões irreais de beleza.



Marcas como a brasileira Amaro e a colombiana Studio F já testam tecnologias similares e devem se integrar à ferramenta do Google nos próximos anos.


O consumidor é o produto?


Apesar das vantagens, o modelo de negócios do Google é centrado em dados. O try-on não é apenas uma inovação tecnológica: é também uma ferramenta de coleta massiva de dados visuais, comportamentais e contextuais.


> “Se é grátis, o produto é você.” – Provérbio contemporâneo digital.




Produtos indicados (afiliados Amazon e Hotmart)


📦 Produtos físicos (Amazon)


1. Ring Light com Tripé para Celular

Ideal para iluminação em provas virtuais.



2. Espelho de Maquiagem com Luz LED

Perfeito para simulações de beleza + moda.



3. Smartphone Samsung Galaxy com Câmera de Alta Resolução

Excelente para selfies nítidas em provadores virtuais.




🎓 Infoprodutos (Hotmart):


1. Curso de Moda e Styling Digital com IA



2. Guia de E-commerce de Moda Sustentável


Conclusão: Moda e IA – mais estilo ou mais vigilância?


O try-on virtual do Google inaugura uma nova era nas compras online: hiperpersonalização, conveniência e interatividade. Mas como em toda inovação, é preciso refletir sobre quem controla os dados, quem dita os padrões e quem lucra com a imagem do consumidor.


A moda pode ser digital, mas a ética continua analógica.


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Referências:


GOOGLE. New Virtual Try-On Tool Launches in Google Shopping. Google Official Blog, 2024. Disponível em: https://blog.google/products/shopping/ai-try-on. Acesso em: 30 jun. 2025.


KANTAYYA, Shalini. Coded Bias. Documentário. Estados Unidos: Netflix, 2022.


MARQUES, Beatriz. A inteligência artificial na moda: tendências e desafios. Revista Estilo Tech, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 12-25, 2024.




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